Fala, Siri! O que o robô da Apple diz sobre nazismo, feminismo e amor?
Recentemente o jornal britânico The Guardian revelou que a Apple reescreveu os padrões de resposta da Siri para temas envolvendo feminismo e repercussões do movimento #MeToo. A ideia era evitar que a assistente virtual tomasse partido.
Na esteira dessa mudança, são cada vez mais comuns questionamentos sobre a construção da personalidade dos assistentes virtuais. Para começo de conversa existe a questão de gênero: porque as empresas sempre colocam uma voz feminina como padrão? Será que isso não reforça estereótipos, especialmente considerando que os assistentes estão ali para servir?
Tem também quem lembre que existe toda uma nova forma de se comunicar com esses assistentes, através de frases no imperativo (mostre as notícias! toque uma música!) e que isso estaria fazendo com que nos acostumássemos a tratar os outros com menos gentileza. Você diz "por favor" para o seu assistente virtual? E "obrigado"?
Para ajudar a entender esse desafio que é a construção da personalidade de um assistente virtual, resolvemos conhecer melhor quem é a Siri, a assistente virtual embarcada em dispositivos Apple. Na forma de uma verdadeira entrevista, fizemos várias perguntas para a assistente. Abaixo estão as respostas, sem qualquer tipo de edição.
Posso apostar que ao final dessa "entrevista" você terá formado uma opinião sobre a personalidade da Siri. Mas será que a Siri precisa ter uma personalidade? E como isso impacta as pessoas que usam os assistentes de modo contínuo? Se prestarmos bem atenção, vai ver que ao invés de estarmos nós customizando os assistentes pessoais, são eles que estão customizando a gente. Vamos ao que interessa!
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[Abre o aplicativo Apple Music]
Tecnologia [e fecha o aplicativo abruptamente acabando com a entrevista]
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